Jeff o Assasino - a vingança do risonho

    Era inverno, a chuva fina caía sobre as arvores e a mesma escorria ate o chão. O clima nublado dava uma sensação de solidão só se ouvi os pingos caindo lentamente pelas folhagens. O chão encharcado criava poças que refletia a luz, eram como espelhos, e la, Jeff estava fixadamente se observando, não havia mais vida em seus olhos, apenas dor e ódio. As suas lembranças ja eram distantes demais, só conseguia mentalizar o seu terrível e traumatico incidente. 
    Lobge dali, em uma rua calma, um grupo de amigos tocavam em uma banda na garagem
- 1,2,3,4 - O som da guitarra distorcida ao tocar Ramones
- Parou, parou, parou - Pede um dos integrantes - o que deu em voce cara, ta totalmente fora do ritmo
- Do que voce ta falando é voce que ta errando o tempo da entrada - Retruca o baterista
- Vamos parar de discutir? temos a droga de um show de talentos pra participar amanha e sequer estamos acertando o tempo de uma simples musica - Rebate o baixista irritado
- Voce tem razão Natan, voce sempre tem razao - Bob fala sarcasticamente para Natan 
  Julian, o baterista liga a tv e no programa jornalistico estava passando um noticia urgente:
- ''Um jovem de 17 anos que estava em coma a meses no hospital local, acordou e matou uma enfermeira, o mesmo usou um objeto pontiagudo para furar o pescoço e matando Carina de 23 anos, o jovem esta foragido sem sinais de pistas ate o presente, para qualquer informação ligue 911'' 
  Um silencio toma conta do local, Julian desliga a tv e todos se olham incredulos do que estava acontecendo
- Voces não acham que - Natan é interrompido por Bob 
- Não viaja Natan, Jeff morreu, ele morreu, ou no minimo está cego hj em dia esquece isso
- Como vou esquecer essa droga Bob? como? me explica porque eu não consigo - Rebate Natan soltando o baixo e virando as costas para Bob
- Cara relaxa, isso ja passou, não é o Jeff, é impossivel, vamos voltar a ensaiar - Fala Bob com um tom calmo
- Esquece, não to no clima pra isso, tenho que ir, ta tarde preciso dormir pra amanha, ate amanha pessoal. - se despede Natan abrindo a porta 
  Ao abrir a porta, Natan se depara com uma nevoa densa, ha uma chuva fina que deixa o clima sombrio, o vento gelado causa calafrios e a lua já não conseguia iluminar a rua. Natan pega sua bike e vai em direção a sua casa que fica a 2 quilometros dali. Não ha nada na rua, era tarde e so se ouvia latidos e uivos de cães ecoando pelas vielas. Natan estava tenso ele não conseguia parar de pensar na noticia que acabara de ouvir, era aterrorizante, quem poderia imaginar que algo desse tipo poderia acontecer numa cidade pacata. A cada metro pedalado o medo tomava conta de Natan, a chuva deixou a rua perigosa e em um deslize de atenção Natan perde o equilibrio e cai, ele bate sua cabeça no chão e desmaia por alguns minutos. Caido no chão, Natan olha pra o céu escuro e sente gotas frias molharem se rosto, um silencio toma conta da rua, parecia que o tempo tinha parado, já não se ouvia sequer o vento... mas quebrando o silencio, se ouve ao longe por entre as arvores de um bosque uma risada maligna e desperada, era cruel e assustadora parecia que o resposavel pelo mesmo estava sentindo dores. Um arrepio toma conta do corpo de Natan, suas pernas tremem, sua boca trava e ele não consegue sequer respirar. Ele levanta desesperado e pega sua bicicleta, pedalando o mais rapido que consegue ele chega em sua casa. Encharcado e machucado Natan tranca a porta depressa e num ato de alivio por estar em casa coloca seu rosto encostado na porta... ele espira fundo e inspira... respira...inspira... resp... UMA FACA ENORME ATRAVESSA A PORTA DO LADO DO SEU ROSTO. Natan corre e gritando pede socorro... o silencio volta a reinar e só se ouve sua respiração forte e ofegante, ele não consegue pensar e se esconde em baixo de sua cama. Nada acontece por dez longos minutos, a casa estava gelada pois havia uma janela aberta no andar de cima. Natan se arrasta lentamente para fora da cama e se arrasta para as escadas... sobe um degrau, dois. tres, ele sobre ate o topo, ao tocar a maçaneta para abrir o quarto as luzes subtamente se apagam... uma voz baixa e triste toma os ouvidos de Nattan
- O que houve Nattan? não aconteceu nada com ele, vamos embora...
 Natan ao ouvir essa voz ecoando pela casa pergunta:
- Jeff... é voce? e-eu não... cara, eu não sei o que houve naquele dia, não fui eu - Fala Natan com a voz tremula
- O que houve Nattan? o que voce teme? vamos festejar hoje é um dia especial para voce, nao se lembra? 
- S-sim lembro... - 
   Natan olha para o lado e ve um pequeno calendario eletronico com relogio na parede; dia 12/11 23:59... 00:00, era dia 13, o dia do seu aniversario. Uma criatura que não era mais humana corre pela escada com uma faca na mão ele estava vestindo uma calça jeans azul suja e um moleton branco completamente encharcado de lama e de sangue, ele segura o pescoço de Natan e o levanta os seus olhos brilhavam como brasas de fogo e seu sorriso era terrivemente hostil, sua respiração era de uma pessoa nervosa e suas mão eram frias como neve. Jeff aperta o pescoço de Natan e antes de desmaia-lo Jeff o solta e diz
- O que acha Natan? o meu sorriso te assusta? por que grita tanto? voce sera feliz como eu agora...
 Jeff corta a boca de Natan formando um sorriso de orelha a orelha, e ri, ri descontroladamente...subtamente para e diz:
- Adeus Natan, a gente se ver por ai 
  Jeff degola Nattan e coloca seu corpo pendurado no segundo andar para que todo seu sague escorra, Jeff não ira descansar até ter sua vingança...


continua. 



(Sugestão de música para melhor mentalizar:  https://www.youtube.com/watch?v=th4gvaFzJD4 )

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